Atendendo à emergência de saúde pública de âmbito internacional, declarada pela Organização Mundial de Saúde no dia 30 de janeiro de 2020, bem como à classificação do vírus como uma pandemia, no dia 11 de março de 2020, torna-se fundamental divulgar informação de fontes seguras, como é o caso da Direção Geral de Saúde.
O novo coronavírus, designado SARS-CoV-2, foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019 na China, na cidade de Wuhan, sendo a fonte da infeção ainda desconhecida. Também a via de transmissão está ainda em investigação.
Situação portuguesa
Em Portugal, a avaliação de risco encontra-se em atualização permanente, de acordo com a evolução do surto. O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) e a Direção-Geral da Saúde (DGS) emitem comunicados diários com o sumário da informação e recomendações mais recentes.
De facto, foi assinado pelo ministro da Administração Interna e pela ministra da Saúde o “despacho de Declaração de Situação de Alerta que abrange todo o território nacional, até ao dia 9 de abril de 2020”, de acordo com o comunicado do Governo.
Transmissão
A COVID-19 transmite-se por contacto próximo com pessoas infetadas pelo vírus, ou superfícies e objetos contaminados. As pessoas que correm maior risco de doença grave por COVID-19 são os idosos e pessoas com doenças crónicas (ex: doenças cardíacas, diabetes e doenças pulmonares).
As gotículas libertadas pelo nariz ou boca – quando tossimos ou espirramos – podem atingir diretamente a boca, nariz e olhos de quem estiver próximo. Além disso, podem depositar-se nos objetos ou superfícies que rodeiam a pessoa infetada. Por sua vez, outras pessoas podem infetar-se ao tocar nestes objetos ou superfícies e depois tocar nos olhos, nariz ou boca com as mãos.
Os seguintes casos podem ser considerados como contactos próximos:
Tratamento
Atualmente não existe vacina contra o SARS-CoV-2. Sendo um vírus recentemente identificado, estão em curso as investigações para o seu desenvolvimento.
Situação de isolamento
O isolamento contribui para conter a propagação do vírus e os que se encontram nesta situação contribuem decisivamente para manter a sua segurança e a dos outros. Mantenha-se informado e compreenda o risco.
Não quebre o contacto com amigos e família. Falar com pessoas de quem gosta e em quem confia é uma das melhores formas de reduzir a ansiedade, a solidão ou o aborrecimento durante o período de isolamento. Use o telefone, o email, as mensagens e as redes sociais para permanecer em contacto com amigos e familiares. Fale “cara a cara” utilizando as videochamadas.
Mantenha as suas rotinas e atividades habituais, dentro dos possíveis. Por outras palavras, levante-se à hora habitual, vista-se e faça as refeições a horas. Se for praticável, trabalhe a partir de casa. Faça exercício físico e tenha uma alimentação saudável.
O que esperar após o período de isolamento?
Depois da experiência de isolamento podemos sentir um misto de emoções – tristeza, raiva, alívio. E ter dificuldade em conectarmo-nos com amigos e familiares, sobretudo aqueles que revelaram receio de contrair a doença por terem contacto connosco. Partilhe informação sobre a doença e o risco para os outros, de modo a acalmar possíveis medos e facilitar esse relacionamento.
Assegure-se que pede ajuda e fala sobre o que precisa para se sentir seguro e confortável – medicamentos, compras, produtos de higiene pessoal ou meios de comunicação. Se tiver sintomas, ligue para o SNS24: 808 24 24 24.